quinta-feira, 10 de junho de 2010

Como matar sua igreja

Como matar sua igreja

Não frenquente a igreja, mas quando for lá, procure algo para reclamar. Se comparecer a qualquer atividade, encontre falhas nas programações.
Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se de que é mais fácil criticar do que realizar. Se a liderança pedir a sua opinião sobre um importante assunto, responda que não tem nada a dizer; depois, espalhe como deveriam ser as coisas.
Não faça mais do que o absolutamente necessário; porém, quando a liderança estiver trabalhando com boa vontade e interesse para que tudo corra bem, afirme que sua igreja é dominada por um 'grupinho'.
Não leia os boletins da igreja e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interessante, ou melhor ainda, diga que não os recebe regularmente.
Se for convidado para ocupar qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo. Depois, critique com afirmação do tipo 'esta turma quer ficar sempre com os cargos'.
Quando tiver uma divergência com um dos líderes, procure com toda a intensidade vingar-se da Igreja. Faça ameças de abrir processo ético e envie cartas às demais lideranças locais e em outros níveis com acusações pesadas à liderança.
Sugira, insista e cobre a realização de eventos. Quando a Igreja realizá-los, não se inscreva nem compareça.
Se receber um questionário solicitando sugestões, não preencha e, se a liderança não adivinhar suas idéias e ponto de vista, certifique e espalhe a todos que você sempre é ignorado.
Após toda essa colaboração espontânea, quando cessarem as publicações, as reuniões, os eventos e todas as demais atividades... enfim, quando sua igreja morrer, estufe o peito e afirme: 'Eu não disse?'
(Extraído do boletim nº 4 da Primeira Igreja Anglicana de Recife - Pernambuco)


“ Cristão do Mar Morto – Nada vive no Mar Morto, em Israel. As águas frescas e claras do Rio Jordão desembocam nele, mas nunca saem dele. A Água se torna estagnada, sem vida e sem utilidade. Muitos cristãos são como o Mar Morto: absorvem todo o amor de nosso misericordioso Salvador, mas nunca o distribuem. Fé sem obras é uma fé morta: estagnada, sem vida e sem utilidade.


Faça uma avaliação – “Bendizei ao Senhor, vós todos, servos do Senhor.” “Louvai-o, servos do Senhor.” (Sl 134.1;135.1)

Precisamos avaliar o nosso culto ao Senhor fazendo as seguintes perguntas:
• Se todos ofertassem como eu oferto, como seria a Igreja?
• Se todos orassem como eu oro, como o Reino de Deus seria abençoado?
• Se todos fossem à igreja com a frequência que vou, como os crentes cresceriam espiritualmente?
• Se todos servissem como eu sirvo, como seria essa igreja?

Para alguns de nós, a resposta apontaria para uma igreja estagnada, sem vida, sem amor e que não serviria pra nada. A pessoa que vive apenas para si, morre do mesmo jeito: sozinha. É muito fácil ser egoísta, ser você não se dá com a família ou com os amigos. Nosso discurso contém uma série de expressões egoístas: minha casa, meus sentimentos, meus desejos, meu futuro, meus objetivos, minha igreja, minha vida. A medida da grandeza de um homem não está no número de servos que ele tem, mas na quantidade de pessoas a quem ele serve (Mt 20.26-27; 23.11). O homem bem-sucedido não é aquele que pisa nos outros para abrir caminho. Ao invés disso, o homem se torna bem-sucedido ao ajudar outros a alcançarem sucesso em suas lutas.
O servo Salvador Jesus nos deu inúmeros exemplos sobre onde, o que, quando e por quê. Seu serviço o levou a Samaria para ministrar aos socialmente excluídos. Seu serviço fez com que ele tocasse a carne podre de leprosos. Seu serviço parou um cortejo fúnebre para trazer de volta à vida o filho de uma viúva. O serviço pode ser feito a qualquer hora e em qualquer lugar. Mas precisa ser feito para a glória de Deus diante dos homens, a fim de que eles ‘vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.’ (Mt 5.16)
Um crente sem serviço é uma árvore sem frutos ou um poço sem água. Uma igreja sem serviço é uma concha vazia. A igreja de hoje está obcecada em atrair as pessoas certas. Mas todo aquele que está perdido ou machucado é a pessoa certa. Qualquer um. A casa de Deus deveria ser a oficina de trabalhadores, ou quartel general de exército de guerreiros espirituais. Nosso impacto no mundo seria grande se todos os mesmos de nossas igrejas se dispusessem para, por algum tempo, ajudar os doentes, alcançar os perdidos, ministrar aos presos ou confortar os necessitados.

Levantem-se, servos de Deus.” (autor desconhecido)

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