sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O AMOR E O IMPERIO DAS MAQUINAS

O AMOR E O IMPERIO DAS MAQUINAS MT. 22.37-40

A ideologia de nossa época em minha OPINIÃO tem desenvolvido um estilo de vivência e convivência cada vez mais alarmante. Não há tempo para conviver com pessoas, em família e isto é aberrante. O útero desse sistema funcional impositivo exacerbado, delirante carnifica um vínculo embrionário superficial com o TER e não com a estreita relação da pessoa do SER que em contato com a profundidade do âmago passional de sua existência não consegue entender os flagelos da alma que lateja em gritos desesperados por Deus e por si mesmo. Esse novo ser é cada vez mais superficial, mecânico, artificial, despatriado milimetricamente de suas necessidades existenciais, um ser que só produz, que se tornou um produto do subproduto, escravo de seu próprio sistema babilonizado. Muitos tem se tornado um ser irreflexivo – involutivo , não pensa, não sente, não ouve , não tem vontade, não faz escolha, só vive programado e influenciado. Esse sistema latente tem produzido pessoas treinadas a se comportar, viver, conviver, relacionar, ocupar-se como máquina.

Certa vêz disse CHARLES CHAPLIN: Mais que de máquinas, precisamos de humanidade.

Esse sistema paradoxo que vivemos hoje de linha de montagem de seres humaquinas l um novo tipo de ser sem humanidade, sem consciência de sua própria natureza humana de ser e existir não se importa com aquilo que é deplorável, mas com aquilo que diplomável.

Convivemos com pessoas cada vez mais diplomadas e menos humanizadas (parafraseando Charles. mais do que certificados e bacharéis, precisamos de empatia com o próximo).

As pessoas vêem sendo influenciadas a enxergar tudo a sua volta como maquinas, robôs, objetos, peças de montagem, linha consumo só faltam o numero de serie. Nesta sociedade mecanicista não há o respeito, a filantropia, a empatia, consciência, porque estas coisas são protótipos da linha de montagem de uma geração ultrapassada pela geração que pensa nos ipod, iphons, banda larga, secretária eletrônica, computador de bordo, carros de ultima geração, casa inteligente, facebook orkult MSN, por uma geração virtual que é uma característica de maquina, por isso hoje não se fala mais de amor, respeito, compaixão ao próximo porque maquina, não sente, não respeita, não tem consciência do próximo a não ser que esse próximo esteja inserido em seu programa de interesse em sua placa mãe, fora isso age com as pessoas funciona como se fossem máquinas.

Somente um ser automatizado, é capaz de não se importar com demonstração de distúrbios subversivo, patológico de natureza animal de um transtorno afetivo e moral de um pai contra seu próprio filho, esposa contra o marido, de alguém que age dolosamente em atos de discriminação, de violência moral e sexual quando não se lhe atende as expectativas. Por isso vivemos em uma sociedade tão violenta onde robôs de ultima geração colidem em uma disputa violenta de posição social para lançar os menos atualizados nos desmanche moral. E quem não é robô sorve toda essa violência porque está fora do sistema é um Zé ninguém primo do Zé coitado.

No mundo de mecanizado, tudo ao seu redor são componentes que não podem errar, somente um ser como máquina pode agir da forma inconsciente, inconseqüente e irracional, somente um ser como maquina pensa mecanicamente, sistematicamente, metodicamente de forma não aceitar uma margem de erros, uma pequena falha porque em sua matriz há um conjunto componentes que detectam algo errado, fazendo necessário substituição de peças.

Neles estão inserido um sistema de anti-viris cujo os vírus por eles detectados são, paciência, persistência, segunda chance, altruísmo, dignidade do próximo e aplicam todas as ações necessárias para remover essa infecção ameaçadora porque no lugar de coração, fígado estomago, intestino, rins fígados que são órgãos passionais há engrenagens.

Esse sistema mecânico tem tentado gerar um cristianismo assim, dos que pensam que igreja é máquina, um relógio, dos que vêem membros como engrenagens desse relógio. Dos que relacionam com membros com chave de caixas de ferramentas e com manual de instrução. Por isso é que há tantos lideres que atuam em algumas igrejas como se fossem ferramenteiros, torneiros mecânicos, operadores de injetora, engenheiro mecânico utilizando porcas e parafusos.

Convivem uns com os outros como se fossem componentes de uma matrix. Riem, comportam-se, conversam fria e mecanicamente, se alguém não estiver bem e as chaves de manutenção não solucionar o problema para que permaneça dentro desse mecanismo esse alguém é conduzido para o desmanche moral porque a igreja como maquina já colocou seu avançado e moderno sistema de anti-vírus que detecta o fruto que recupera as pessoas por meio do discipulado e paciência.

Mas igreja não é uma metalúrgica, quanto menos usina, ou linha de produção. Igreja é uma comunidade de pessoas e igreja não se faz com ferro fundido, chave de grifo, com maquina de solda quanto menos com peças de reposição igreja se faz com gente e gente é feita de barro moldado pelas mãos de Deus.

Comunhão não se faz com código de barras ou processamento de dados, comunhão se faz com pessoas, pessoas não são máquina, elas são expressão da IMAGO DEI, igreja é a noiva de Cristo. Infelizmente existem muitas igrejas onde membros são transformados e tratados como maquinas e pastores são meras peças de reposição.

Desde o principio amor era é e sempre será , a Lei fundamental das relações humanas para com Deus e o próximo e novamente é exaltado na vida e na morte e ressurreição de Cristo. Porque o amor traz a nítida imagem do que de fato o homem é: ser humano e não maquina.

RELIGIOSOS, PASTORES, MEMBROS, DIÁCONOS, DIRETORIA DE IGREJAS E MILITANTES DA FÉ CRISTÃ PENSEM NISTO. DEUS OS ABENÇOE.

Autor: Alexandre Rubens [copy-right@2010